Objetivo Estratégico: Buscar a Efetividade do Processo de Ensino Aprendizagem da Unidade Escolar.
Líder do Objetivo: Vilma Ribeiro de Moraes Nascimento
Estratégia: Concentrar esforços nos alunos com dificuldades e nas disciplinas criticas.
Meta: Diminuir o índice de reprovação em Língua Portuguesa de 46% para 10% e estimular o hábito da leitura além de propiciar o encontro do Educando com os Clássicos da Nossa Literatura.
Objetivo do PDE: Implementar um Projeto de incentivo a leitura e produção de texto para ser executado por todas os anos do Ensino Fundamental, Médio e EJA.
Responsáveis:
Professoras: Bartulina Pereira Leite
Maria Sebastiana da Silva Neta
LER É MELHOR QUE ESTUDAR?
Simplesmente ler
Ler sempre.Ler muito.Ler “quase” tudoLer com os olhos, os ouvidos, com o tato, pelos poros e demais sentidos. Ler com razão e sensibilidade.Ler desejos, o tempo, o som do silêncio e do vento.Ler imagens, paisagens, viagens.Ler verdades e mentiras.Ler para obter informações, inquietações, dor e prazer.Ler o fracasso, o sucesso, o ilegível, o impensável, as entrelinhas.Ler na escola, em casa, no campo, na estrada, em qualquer lugar. Ler a vida e a morte.Saber ser leitor tendo o direito de saber ler.Ler simplesmente ler.
Edith Chacon Theodoro
Objetivo do Projeto:
Ampliar as oportunidades culturais através do acesso às obras de qualidade, a literatura infantil, como informação estética, e com intenções pedagógicas. O livro, será apreciado na sua totalidade, deve ser visto como um produto, tendo necessidade de se ajustar aos interesses de um público cada vez mais exigente. E pensando em nossa demanda, percebemos quanto é importante o fortalecimento dessa ação, visto que desde o primeiro ano do ensino básico, nossos alunos estão sendo, estimulados a praticar a leitura, não somente pela Ação Pedagógica, mas pelo simples prazer da leitura, da aquisição de novos conhecimentos, porém percebemos que ainda, há muito pouco adepto dessa prática, por essa razão desenvolvemos essa este, que no decorrer do mesmo apresentaremos algumas proposta de ações a serem executadas por todos os alunos da educação básica, EJA e Ensino médio.
PARA QUE SERVE LER, ENTÃO?
· A leitura serve para se adquirir conhecimentos;
· para voar com a imaginação;
· para entender e transmitir mensagens;
· para aprender coisas sobre a vida;
· para conhecer lugares sem nunca ter visitado antes;
· embarcar em aventuras ( reais ou imaginárias );
· aprender a ler para: passar o tempo, por curiosidade, para se informar, e para a vida;
· para sentir algo que nunca sentiu;
· para ampliar sua linguagem;
· a leitura serve para viajarmos por mundos fascinantes e imaginários;
· a leitura serve para : conhecer o desconhecido, para desenvolver a imaginação;
· é um “portal” para o mundo;
· é um salto na cultura;
· ajuda a ampliar seu vocabulário e sua escrita;
· amplia seu conhecimento sobre vários assuntos e a atualidade;
· serve para “ler nas entrelinhas”; para ir além;
· serve para a gente aprender “lições de vida”;
· para expandir o conhecimento;
· para aprender vários tipos de linguagens;
· para melhorar sua comunicação;
· para entrar no mundo irreal / real;
· para se atualizar;
· para fazer novas descobertas;
· ler serve para conhecer e adquirir novas culturas;
· abrir a cabeça para o mundo;
· ler para viajarmos no tempo ( presente, passado, futuro);
· conhecer coisas novas;
· aprender a aprender;
· para obter uma informação;
· para sonhar;
· por lazer; por puro divertimento;
· para estudar;
· para refletir;
· para se ter autonomia;
· para entrar no mundo da fantasia;
· para construir algo.
O Projeto de Incentivo à Leitura é um conjunto de ações que apóiam a escola na democratização do acesso ao mundo da Literatura. Isso significa possibilitar a interação com a cultura escrita por parte dos professores, dos alunos e da comunidade, além de desenvolver suas respectivas competências leitoras.
Metas a serem alcançadas pelos: Alunos e Professores:
Ampliar o repertório de histórias que elas conhecem.
Fazer com que selecionem um acervo de livros de qualidade, adequada a cada faixa-etária.
Familiarizá-las com as histórias.
Estimulá-los a realizar com freqüência e regularidade a leitura de diferentes histórias aos alunos.
Fazer com que construam o hábito de ouvir histórias e de sentir prazer nas situações que envolvem a leitura de histórias.
Instigá-los a compartilhar suas impressões sobre as histórias lidas e a favorecer a manifestação dos alunos, incentivando-os a opinar sobre as histórias ouvidas e a manifestar sentimentos e idéias.
Aproximá-las do universo escrito e dos portadores de escrita (livros e revistas) para que elas possam manuseá-los, reparar na beleza das imagens, relacionar texto e ilustração, manifestar sentimentos, experiências, idéias e opiniões, definindo preferências e construindo critérios próprios para selecionar o que vão ler.
Fazer com que exponham preferências pessoais com o intuito de ampliar a possibilidade de as crianças avaliarem as histórias.
Orientá-los na seleção textos adequados ao propósito da atividade habitual de leitura.
Fazer com que permitam que as crianças apreciem e tenham acesso aos livros em diferentes momentos da rotina, tanto nas rodas de leitura quanto no cantinho da leitura.
Proporcionar situações de leitura compartilhada e uso da biblioteca da classe ou da escola.
Incentivá-los a compartilhar informações prévias e relevantes com os alunos sobre o que será lido para o melhor entendimento do texto.
Tipos de Leituras (Gêneros Textuais):
* Os Contos - Instrumentos privilegiados nesse sentido são as histórias infantis. Além de desenvolver o interesse pela leitura, vêm também ampliar o universo vocabular, permitir o exercício da fantasia e da criatividade. Tem como objetivo fazer uma narrativa curta, com unidade dramática, e a ação concentra-se em um só ponto.
* As Fábulas – Apresentam temas que retratam atitudes humanas geralmente, vivenciadas por animais, apresentando disputas entre fortes e fracos, bons e maus, bem e o mal, além da esperteza, da ganância, da gratidão, da bondade. Tem como objetivo convencer o leitor a entender determinados padrões éticos e morais.
* As Lendas – É uma Narrativa ou crendice de seres maravilhosos, encantadores, de origem humana ou não, existente ou imaginária. Origina sempre de um fato acontecido e aqui daremos ênfase às lendas populares do centro Oeste, mas precisamente de Mato Grosso. Conservar e resgatar as tradições de um povo.
* Os Poemas – ë uma Obra de Arte na qual as palavras são como pincel na mão de um pintor. As palavras são escolhidas pela sua beleza e som. Esta presente em prosa, versos e canções. Anima o leitor e o leva onde sua imaginação permitir.
* As Canções – É a mistura da arte verbal( com palavras) e a arte musical ( com ritmo musical) . Pode ser também a musicalização de um poema ou texto em verso ou prosa, ou ainda mais simples, aquelas encontradas nas cantigas de rodas.
* As Poesias - As crianças pequenas se encantam com as poesias, que lhes parecem (e na verdade são) brincadeiras com as palavras. O ritmo, a métrica e as rimas são logo percebidos pelas crianças, que passam a brincar de fazer poesia, focam sua atenção à sonoridade das palavras, e montam seus versinhos orgulhosamente.
* Os textos informativos - O trabalho com textos informativos, encontrados, por exemplo, em jornais, revistas, internet e enciclopédias permitem a formação do hábito de ler para estudar, para buscar informações, competência essencial por toda a vida.
* As histórias em quadrinhos - Embora já tenham sido alvo de preconceito por parte dos adultos, os gibis hoje são aceitos para o entretenimento das crianças. Contudo, as HQs carregam grandes possibilidades de trabalho com texto, pois têm uma linguagem própria, aliando recursos de imagem e texto, apresentando histórias com textos curtos e sendo muito atraentes.
* As parlendas e cantigas tradicionais- Hoje é domingo, pede cachimbo... Eu sou pobre, pobre, pobre, de marre, marré, marré.... O cravo brigou com a rosa... Desde muito pequenas as crianças adoram as cantigas, quadrinhas e parlendas, e demonstram muita facilidade em memorizá-las, passando a cantá-las ou declamá-las em vários momentos.
A Importância da Biblioteca Escolar para o Incentivo à Leitura
Uma biblioteca não tem sentido sem escola e nem escola tem sentido sem a biblioteca. Os dois se complementam e são os instrumentos de incentivo à formação do leitor. A escola precisa usar a biblioteca para a disseminação e incentivo à leitura.
Embora saibamos que existe no mundo contemporâneo uma hipertrofia e uma hipervalorização das tecnologias das imagens que coloca os conteúdos e conhecimentos por disseminação em forma de imagens; sabemos disso, e a maioria dos conteúdos e conhecimentos existentes hoje é de forma escrita.
Neste Projeto a Biblioteca será o complemento fundamental. Pois além de estar sempre aberto a comunidade Escolar interna, possibilitará o envolvimento da Comunidade externa, com momento de leitura, coletiva entre alunos e voluntários da Comunidade. Ficará a cargo, da Coordenação Pedagógica, a elaboração de horários, para que cada professor, seja oportunizado a levar seu aluno a desenvolver a pratica da leitura, num ambiente, agradável, climatizado, com fundo musical, vídeo e TV a disposição para que seja utilizado os mais diferentes recursos áudio visual, sem desprezar é claro o acervo literário, disponibilizado na biblioteca, adquirido pela Escola, ou doado pelos órgãos parceiros da Educação, além dos parceiros que buscaremos, no decorrer do ano letivo.
Caminhos Possíveis na Formação de Bons Leitores e Escritores
Na formação do leitor, acreditamos que um bom caminho é o contato comas mais diferentes formas da literatura. A literatura mostra toda uma cultura e demonstra inúmeras formas de enxergar a realidade. O bom texto é aquele que não só compreende a realidade, mas aquele que a transforma. Assim, a leitura deve acontecer como um tecido de significados. A leitura deve promover uma rede de significados e significações para que o leitor possa ser capaz de produzir, criar e inventar outros significados. A literatura é um bom caminho para esse processo, pois é fator indispensável de humanização e confirma o homem na sua humanidade. Por essas razões que disponibilizaremos as inúmeras oportunidades de contato da comunidade com as diferentes formas de leitura e escrita. Além de envolver a todos em outros trabalhos como o Saral Literário, Teatro e outros.
A Forma de Trabalhar a Leitura na Escola
Aprende-se a ler quando se estabelece uma ligação efetiva entre nós e o texto que nos desafia. Quando se descobre um sentido, não o sentido, mas, apenas, uma maneira de ser desse objeto que nos provocou determinada reação, um modo especial de vê-lo, enxergá-lo e percebê-lo.Somente a leitura capaz de gerar novos significados é capaz de formar o leitor crítico. Enfim, é fundamental que a leitura na escola assuma várias modalidades, oferecendo-se aos alunos a possibilidade de interagir com várias linguagens, como a música, a pintura, o desenho, a escritura, o teatro, a dança, o texto literário. Ler palavras, ler imagens, ler movimentos e sons esta é verdadeira leitura. É necessária a integração das diferentes possibilidades de leitura, as diferentes linguagens e seus códigos próprios ao trabalho da leitura das palavras. Os alunos vão estabelecer os diferentes sentidos e este contato com as diferentes linguagens enriquecerá o trabalho de alfabetização.
Avaliação:
Processual e Continua. Este Projeto terá durabilidade enquanto se fizer necessária, e vir de interesse para a demanda escolar, sofrerá alteração sempre que vier de encontro e atender os objetivos previstos no Projeto Maior.
Referência Bibliográfica
ABREU, Márcia de Azevedo. Os livros e suas Dificuldades. (http://www.alb.com.br/)
Biblioteca na Escola – Ministério da Educação – Secretaria de Educação Básica.
Dicionário em Sala de Aula- Ministério da Educação – Secretaria de Educação Básica.
Como Utilizar as Mídias em Sala de Aula – Texto do Programa Salto Para o Futuro.
SILVA, Siélia Silva e, Uma educação para o futuro(Jornal Mundo Jovem, edição 384, março 2008).
LIBÂNEO, José Carlos. Democratização da Escola Publica: A Pedagogia Critico- Social dos Conteúdos. São Paulo. Loyola, 1985.
FREIRE, Paulo. Extensão ou Comunicação? 7 edição. Rio de Janeiro
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